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Fechado há 3 anos, museu tem reforma concluída e aguarda reabertura no AP
Seinf confirmou que obra no Museu Joaquim Caetano da Silva foi finalizada, mas ainda não há data para retorno de visitas ao prédio histórico.
- / - G1 / FolhaMT
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A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) confirmou nesta sexta-feira (12) que a reforma no Museu Joaquim Caetano da Silva, prédio histórico localizado no Centro de Macapá, foi concluída. Não foi divulgada a data em que os serviços foram finalizados. Ainda não há previsão para a reabertura do espaço, que está fechado há pouco mais de 3 anos.
"A Seinf informa que a obra do Museu Joaquim Caetano da Silva está concluída e que o Termo de Recebimento está em andamento para que o prédio seja repassado à Secretaria de Estado da Cultura (Secult)", declarou a pasta, em nota.
A obra realizada no museu iniciou em abril de 2016, e a previsão inicial para o término dos reparos era para junho do mesmo ano. Depois a data foi transferida para novembro de 2017.
Desde 2014, o museu vinha apresentando problemas estruturais. Por essa razão, o prédio foi fechado e passou a receber apenas visitas agendas. Reestruturação no telhado, retirada de infiltrações, pintura externa e interna estavam entre os serviços a serem realizados com o orçamento de R$ 141.940,05.
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Prédio onde funciona o museu é o terceiro mais antigo de Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)
Devido aos reparos, o prédio ficou dois anos seguidos de fora da programação da Primavera dos Museus, em 2016 e 2017. A programação do museu constou na agenda oficial do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), mas o acervo foi exposto na Fortaleza de São José de Macapá.
O museu chegou a ter reparos em maio de 2016, com previsão de reabertura em junho novamente, mas teve os serviços interrompidos devido a crise financeira que atingiu o estado, diminuindo os investimentos do governo em 120 reformas.
Comerciantes que trabalham na região reclamam que, com o museu fechado, o número de frequentadores no centro histórico da cidade diminuiu, comprometendo até nas vendas.
“Trabalho em uma loja de roupas aqui perto e infelizmente essa parte da cidade está esquecida, e com o museu fechado isso piorou. Antes se tinha muita visitação e os frequentadores vinham aqui pelas lojas também. Agora nem isso”, reclamou um vendedor que não quis ser identificado.
Museu Joaquim Caetano
O museu foi instalado no prédio onde funcionava, no século 19, a antiga Intendência de Macapá. O nome homenageia o médico e diplomata gaúcho que escreveu a obra "L’Oyapoc et L’Amazone" (1861), que foi usada na elaboração da defesa apresentada por Barão do Rio Branco, ao definir os direitos do Brasil na questão de limites com a França em 1900.
Fazem parte do acervo urnas funerárias dos povos indígenas Maracá e Cunani, encontradas nas escavações arqueológicas; objetos pessoais do primeiro governador do Amapá, Janary Gentil Nunes e também de Francisco Veiga Cabral, conhecido como Cabralzinho, que ganhou destaque na luta pela defesa da fronteira.
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